Verdade!

Você é meu chiclete já sem gosto,
Meu orçamento ultrapassado.
A minha roupa já sem moda,
O meu brinquedo quebrado.
O meu tênis sem sola,
O meu salário defasado.
O meu porquinho já vazio,
O meu trabalho por um fio.
A minha agenda do ano retrasado, que eu achei na gaveta do cunhado.
O sol que vai embora sexta-feira,
O faixa preta que não vai com a minha cara.
O carro na poça quando estou limpinho,
A vontade de transar quando estou sozinho.
O ladrão que leva todo o meu pagode,
Uma banda cover e ainda ruim do Pink e Floyd.
A segunda-feira que vem e leva todo o meu humor,
A pisada no calo e em seguida o "desculpe, por favor".
O cheque que cai sem dinheiro para conbrir,
O feriado inteiro de plantão, sem poder me divertir.
A minha mãe que me tira aos tapas de uma roda de cerveja,
Dizendo que sou muito novo para me embriagar,
Aquela mina que só transa se casar.
Minha avó dizendo para eu não me machucar.
Você é a minha vida.

(Autor Desconhecido)

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