Olhando as nuvens cinzas de um céu antes azul
Nada a fazer, somente observar.
Me tocam todos, não respondo, embora luto
E meus olhos arregalados indicam que a chama da vida
Ainda em mim reside.
Meu bumbo bate, ora acelerado, ora normalmente
Vejo entes queridos há muito esquecidos
Na memória, relâmpagos que estrondam meus tímpanos
E uma lágrima rola, inevitável.
Sons psicodélicos fazem parte de minha mente
E espelhos, milhares, refletem a silhueta de meu corpo inerte
Escuto sons que me perturbam, um choro agudo
E o fogo me mata de saudade, saudade do próprio fogo.
Mulheres passam em meu inconsciente, álcool, drogas, loucura
E um pingo de arrependimento fere meu coração
Ao mesmo tempo em que sinto necessidade de tudo isso
Que me assombra nesse momento
E recorrendo a Deus, desculpo-me por tudo
E peço permissão para entrar, se precisar.
Há uma mulher a quem devo mais que a própria vida
E sua dor, ao me ver, acelera e enche meus potes de arrependimento
E ódio por mim mesmo.
E sentindo o fim de tudo, vendo a realidade nua e crua
Sentindo que uma vida se esgotará
Tiro forças de não sei onde
E em meio a sussurros,
Consigo, tentando ao máximo, dizer, te amo,
Obrigado e desculpa por tudo.
Fecham-se as cortinas.
(Autor Desconhecido)
Nada a fazer, somente observar.
Me tocam todos, não respondo, embora luto
E meus olhos arregalados indicam que a chama da vida
Ainda em mim reside.
Meu bumbo bate, ora acelerado, ora normalmente
Vejo entes queridos há muito esquecidos
Na memória, relâmpagos que estrondam meus tímpanos
E uma lágrima rola, inevitável.
Sons psicodélicos fazem parte de minha mente
E espelhos, milhares, refletem a silhueta de meu corpo inerte
Escuto sons que me perturbam, um choro agudo
E o fogo me mata de saudade, saudade do próprio fogo.
Mulheres passam em meu inconsciente, álcool, drogas, loucura
E um pingo de arrependimento fere meu coração
Ao mesmo tempo em que sinto necessidade de tudo isso
Que me assombra nesse momento
E recorrendo a Deus, desculpo-me por tudo
E peço permissão para entrar, se precisar.
Há uma mulher a quem devo mais que a própria vida
E sua dor, ao me ver, acelera e enche meus potes de arrependimento
E ódio por mim mesmo.
E sentindo o fim de tudo, vendo a realidade nua e crua
Sentindo que uma vida se esgotará
Tiro forças de não sei onde
E em meio a sussurros,
Consigo, tentando ao máximo, dizer, te amo,
Obrigado e desculpa por tudo.
Fecham-se as cortinas.
(Autor Desconhecido)
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