Precaução

Toda vez que sinto um frio no coração
Noto que estou sozinho.
Toda vez que percebo a lua calma
Vejo que há estrelas.

Algo bate fundo, sem perceber
E aos poucos me mata
Todos os dias.

Sempre quando percebo algo de bom
Já fui embora e não posso voltar
Pois o que seria da palavra de um ninguém...
Ai, há várias portas, mas prefiro sonhar.

E me pergunto quem vai chorar
Eu ou quem me perdeu?
Me escondi entre muros
Ninguém pode me ter, nem entender.

Um outro ser vou virar, um do mau
Sem consciência, sem memória
Para não chorar, mesmo que escondido
Para não sofrer, mesmo sem ninguém perceber.

E de novo quando olho para mim
Me traí.
Vou fugir de mim
E esquecer quem me rodeia,
Antes que me destruam.

(Autor Desconhecido)

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